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Do coreto do Méier para o mundo

Publicado em: 7 de julho de 2017
Por Comunicação Deputado Gilmaci Santos

A Igreja Universal do Reino de Deus está muito presente no dia a dia de milhares de pessoas, pois através de seu trabalho muitas vidas e famílias foram completamente transformadas. Tenho certeza que você já foi, viu ou passou em frente a algum templo da Universal. Afinal, são mais de 7 mil templos e catedrais instalados em todos os estados e no Distrito Federal.

Recentemente, a Universal iniciou um novo trabalho que irá transformar ainda mais vidas: construir igrejas em todos os presídios do Brasil. Mesmo que o senso de justiça humano considere esse trabalho secundário por tratar de pessoas que feriram ou até mesmo mataram outras pessoas, esse projeto segue apenas os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”(Marcos 16:15). O trabalho no presídio é um dos muitos projetos desenvolvidos pela igreja, nele voluntários que compõem o grupo Universal nos Presídios (UNP) têm se empenhado para levar esperança aos presos.

Nesse mês, nós que fazemos parte dessa grande família temos mais um motivo para comemorar: a Universal completa 40 anos em 9 de julho. Nessas quatro décadas, a igreja que começou em um coreto no bairro do Méier, no subúrbio do Rio de Janeiro, já chegou a 110 países. Fundada pelo bispo Edir Macedo, ela é hoje não apenas uma das maiores do mundo, mas também umas das instituições que mais alcança o necessitado.

Mas o começo da Universal não foi nada fácil, em sua autobiografia “Nada a Perder”, no volume 1, o bispo Macedo disse que após ouvir que não tinha chamado para ser pastor e ser humilhado inúmeras vezes, somente uma palavra da Bíblia o animava, desta vez um trecho da carta do apóstolo Paulo à Igreja de Coríntios: “Deus escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são” (1 Coríntios 1.27).

Foi assim, mesmo desprezada e perseguida, que a família Universal alcançou tantos lares. Hoje, além do evangelismo, a igreja também está envolvida em diversos projetos sociais belíssimos, como o de valorização da mulher, visita a hospitais, ajuda a moradores de rua, apoio a vítimas de violência doméstica e às adolescentes grávidas e mães solteiras, auxílio na recuperação de dependentes químicos, envio de equipes de ajuda em ocorrências, além de disponibilizar cursos profissionalizantes e de alfabetização, entre outros. As igrejas também contam com a Escola Bíblica Infantojuvenil (EBI), as unidades possuem equipes que ensinam aos pequenos sobre a fé e a Palavra de Deus.

Eu, assim como muitas pessoas espalhadas pelo mundo, também sou muito agradecido pelo trabalho transformador dessa igreja. Conheci a igreja em 1987, e foi lá que eu aprendi a me relacionar com o Senhor Jesus, e por Ele fui curado e tive a minha existência completamente transformada, de uma vida de doenças e vício, fui curado e passei a ter um único vício: buscar o Senhor Jesus. Foi lá também que conheci a minha amada esposa Ana.
Parabenizo a todos que fazem parte dessa grande família que hoje conta com quase 10 milhões de fiéis espalhados pelo mundo. Mas qual é o segredo de todo esse crescimento? Sacrifício. Homens e mulheres tem abdicado as suas vidas e sonhos pessoais para ajudar outras pessoas.

Comemoramos 40 anos de lutas e perseguições, porém muitas vitórias. Parabéns a todos os membros, obreiros e pastores da nossa querida igreja. Faço minhas as palavras do bispo Marcelo Crivella, que em sua música “Perfume Universal” diz: “Que a Tua Igreja, Senhor, seja sempre este perfume. Que o vento do Teu Espírito há de espalhar. E ainda que em lutas e perseguições. A vida tenhamos que dar. Com certeza pra sempre estará. Aquele Perfume de Amor espalhado no ar. O Perfume Universal que nunca vai acabar”. Que esse seja apenas o início das nossas vitórias.

*Gilmaci Santos é deputado estadual (Republicanos) e membro efetivo da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

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